Nicola Coughlan na 3ª temporada de Bridgerton , Polin e discurso ‘engraçado’ sobre a idade
Nicola Coughlan tem 37 anos — o que pode ser uma surpresa para os fãs mais novos da atriz — mas ela interpreta estudantes do ensino médio há uma década ou mais. Esse fato tem estado recentemente no centro de um discurso online sobre a estrela de Bridgerton , especialmente quando as promoções começaram para a próxima e muito aguardada terceira temporada da série. Sua idade, no entanto, está longe de ser a coisa mais interessante para se falar com Coughlan: basta perguntar sobre quando sua família morava em Jerusalém, suas experiências trabalhando em inúmeros empregos no varejo enquanto tentava ter sucesso como atriz profissional, ou a vez em que um terremoto atingiu Nova Jersey e sacudiu o World Trade Center em Nova York no meio da sessão de fotos para esta matéria.
“É muito engraçado para mim ver esse [discurso] porque nunca escondi minha idade”, Coughlan me conta por telefone da Austrália, onde ela e seu colega de elenco Luke Newton estão promovendo a nova temporada de Bridgerton , apenas o começo do que será uma turnê global de imprensa.
No início da carreira de Coughlan, antes de seu papel de destaque em Derry Girls , alguns diretores de elenco se recusaram a vê-la por causa de sua idade. “Eles disseram que eu era velha demais, e eu estava com quase 30 anos na época”, ela lembra, “o que é muito triste que isso seja considerado ‘velha demais’. Na atuação, é tudo sobre suspensão da descrença. Eu sempre uso a mesma comparação: Ian McKellen não é um bruxo. Eu não sou uma aristocrata de 19 anos do século 19. É tudo inventado.”
Não há necessidade real de suspensão da descrença, no entanto, porque Coughlan é muito crível como adolescente. “Crescer no oeste da Irlanda com muito pouca luz solar e não poder pagar férias em lugares ensolarados provavelmente fez muito bem à minha pele”, ela diz brincando.
Nicola Coughlan nasceu em Galway, Irlanda, e cresceu na pequena cidade de Oranmore. Ela lutou para entrar em Hollywood, trabalhando duro ao longo dos 20 anos, tentando sobreviver e encontrar tempo para testes. Ter que esperar pelo sucesso, porém, deu a Coughlan uma clareza que nem todos os artistas têm. Ela diz que agrada as pessoas, mas tem a espinha dorsal mais rígida de qualquer celebridade que conheci em muito, muito tempo. E nem tudo se deve à sua luta: parte disso se deve ao fato de ela ser irlandesa, parte se deve à sua família e parte, como observei, é apenas quem ela é.
Coughlan pode ter tido que esperar pelos holofotes, mas agora é a hora de brilhar. “Tenho muita sorte de poder seguir [esta carreira]”, diz ela, “porque praticamente durante todos os meus 20 anos, não consegui fazê-lo”.
Quando a terceira temporada de Bridgerton estrear em 16 de maio, Coughlan será o protagonista não de um, mas de dois grandes projetos. Bridgerton foi o programa em inglês mais assistido da Netflix quando sua última temporada estreou, e ela também está estrelando Big Mood , uma comédia dramática elogiada pela crítica na qual ela interpreta um personagem completamente diferente em um período de tempo completamente diferente: uma geração do milênio com transtorno bipolar lutando em Londres moderna.
Coughlan, que roubou cenas e os corações do público como Clare Devlin em Derry Girls , passou a estrelar Bridgerton como Penelope Featherington, uma tímida flor de parede com uma queda enorme por seu bom amigo Colin Bridgerton, que é totalmente alheio. Coughlan também interpreta – e isso é um spoiler para o final da primeira temporada de Bridgerton – Lady Whistledown, a inteligente e mordaz autora de colunas regulares de fofocas sobre “a tonelada” que irritam a rainha e a elite geral. Coughlan é igualmente convincente em seus papéis como uma jovem apaixonada de olhos brilhantes e a escriba confiante e de língua afiada que vira a Londres da era da Regência de cabeça para baixo.
Cada temporada de Bridgerton seguiu o romance de um casal principal: Daphne e o Duque na primeira temporada; Anthony Bridgerton e Kate Sharma na segunda temporada; e agora, Penelope e Colin, #Polin, na terceira temporada. Claro, a tensão entre os dois personagens vem aumentando desde o início da série; quando ela e Newton foram informados pela primeira vez pela showrunner Jess Brownell que era a vez deles serem os holofotes, Coughlan disse que era “em parte emocionante, em parte aterrorizante”.
“Foi uma experiência muito desafiadora, mas uma das experiências mais gratificantes da minha vida”, ela diz sobre os intensos oito meses que levou para filmar a terceira temporada. “É divertido. É um show muito leve e cheio de alegria, e cheio de drama. Mas eu não esperava que fosse uma experiência profunda, e foi.”
Profundo porque, diz Coughlan, ela se identifica com a experiência de Penelope de estar à margem, esperando seu momento. “Acho que muito da história de Penelope é sobre ela sair das sombras e ir para a luz e ocupar seu espaço”, explica ela. “Senti que tinha que fazer isso também. É engraçado.”
